Dicas de lugares onde comer peixes e frutos do mar no Rio de Janeiro são bem-vindas e fundamentais, já que as relações entre qualidade e preço muitas vezes não compensam. Neste roteiro de restaurantes e bares em Copacabana encontra-se peixes, crustáceos e moluscos bem preparados em versões tira-gosto ou refeição, mas em ambientes onde a frescura vem só dos ingredientes. Dos restaurantes tradicionais aos botecos pé-sujos, elencamos lugares informais, com confortante simplicidade e/ou decoração pitoresca (para não dizer de gosto duvidoso), típica do implacável ar decadente de Copacabana. Se os salões ou calçadas não lhe parecerem atrativos à primeira vista, deixe-se pegar pelo estômago com as receitas indefectíveis.
Direto ao ponto: o restaurante O Caranguejo serve a melhor empadinha de camarão de Copacabana (R$4 a unidade), e é uma das melhores do Rio de Janeiro. Para comer de pé no balcão ou à mesa, sempre acompanhados de um chope bem tirado, o pastel e o risole recheados com o crustáceo tem seu sabor ressaltado com umas gotinhas da saborosa pimenta da casa. Outra delícia do restaurante é a casquinha de caranguejo (R$23), muito bem servida, vale como uma refeição se você não tiver pulado a etapa dos petiscos. Na ala das refeições, os preços são salgados, mas em porções fartas para compartilhar entre três e até quatro pessoas, como o filé de cherne ao molho de camarão (R$149) e a Sinfonia de Frutos do Mar: lagosta, camarão VG frito, camarão médio à milanesa, cherne, polvo, lula, trilha e ovas de peixe, tudo grelhado e servido com arroz de brócolis e pirão, que custa R$250 (para quatro pessoas) ou R$150 a meia.
Com menção garantida nos guias de turismo do Rio de Janeiro, o Adega Pérola faz parte do seleto grupo de bares que ostentam em sua entrada a placa de Patrimônio Cultural Carioca, título concedido pela prefeitura. Devido ao sucesso, cariocas e turistas, em equivalentes proporções, compartilham a calçada, o balcão e as mesas de madeira. Mas, como consequência da popularidade, o preço acompanhou a fama. Mas, ainda assim, vale muito a pena a visita. A casa, localizada na rua Siqueira Campos, é datada dos anos 50 e mantém a mesma cara da época de seus fundadores, imigrantes da Ilha da Madeira, em Portugal. A tarefa é árdua na hora de escolher entre as dezenas de opções expostas no balcão. Nossos favoritos do mar, servidos em porções de 100 gramas, são: o vinagrete de polvo, o salmão defumado e a lula à dorê. Sem dúvidas, um dos bares mais tradicionais do Rio de Janeiro para comer frutos do mar.
Movimentado de segunda a segunda, o Pavão Azul é um dos bares mais famosos de Copacabana, tanto que seu letreiro ocupa duas esquinas, com uma unidade de frente para a outra. Em ambas o clima é bem informal, com pessoas à mesa ou em pé, tomando conta da calçada. No cardápio variado, as receitas com frutos do mar são as mais pedidas. Entre os petiscos, o número um é a patanisca de bacalhau (o bolinho do peixe onde a batata não tem vez - R$12, quatro unidades), além do pastel de camarão (R$2,80 a unidade). Para uma refeição mais farta, o generoso arroz de camarão do Pavão Azul (foto) é um clássico (R$34), que serve muito bem duas pessoas. Aos fins de semana, também é possível pedir a versão com polvo (R$34).
No salão climatizado, na varanda e no balcão circulam fartas porções de frutos do mar, a especialidade do Príncipe de Mônaco, restaurante que fica na quadra da praia de Copacabana. Mais econômicos são os acepipes que ficam expostos do balcão, como os vinagretes de polvo, lula ou mexilhão e as patinhas de caranguejo, além dos peixes assados na brasa, como a trilha e a sardinha. Já as refeições completas com lagosta e camarão, por exemplo, que servem três pessoas com tranquilidade, são mais caras. Na página do Facebook do restaurante comumente são ostentadas fotos de lagostas de até 3kg.
Na ala dos clássicos botecos pé-sujo do Rio de Janeiro, o bar do Genilson, na fronteira de Copacabana com o Leme, é um que faz bonito nas receitas caseiras com frutos do mar e jamais peca no quesito cerveja gelada, tudo com preços justos. A cozinha acerta em cheio com o pastel de camarão (R$2,50 cada), além da porção generosa do crustáceo à milanesa ou alho e óleo (R$45), um hit nas mesas dispostas na calçada. Para os dias menos quentes, os caldos de frutos do mar também são boas pedidas e, durante o dia, os almoços executivos oferecem boas opções com peixes. Vale dar uma esticada por lá para um pós-praia - combinação que é a cara do Rio de Janeiro! Uma pena que o Bar Escol, um dos segredos bem guardados de Copacabana, fecha aos domingos (e não se espante se der de cara na porta em algum dia aleatório).
Endereço
: Av. Princesa Isabel, 305, Copacabana
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